quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Amelie Lewis

É de se pensar da onde vem a vontade de saber mais sobre aquilo que a gente sabe pouco,uma gana qualquer,espiral,subindo,como coisa que num se acaba nunca,e pra tornar-se mais concreto a gente pensa numa cobra enrolada,verticalmente e ela entre ela e sem ela sempre acima,assim,como o desejo que se tem e te tiram;some.A mistura de dois enredos que não se combinam,dois filmes que pedem públicos diferentes e diferentes modos e posturas de se sentar a cadeira...e quando se rói aquela unha,no caso entre dois extremos entre a lascada e a pintada de preto,tudo se contorna e me abraça,estou dando um largo sorriso à minha santa impaciência e tentando me redescobrir e assim me cobrir de elogios,desses que me fazem aos montes quando passo desapercebida pela rua,e divago,por não dizer,pois sim entendo,e sim,sou eu,e então estes meus dois lados que se incompreendem se distanciam e de logo e rápida prontidão se familiarizam em imagem,na feminilidade hora agressiva,Lewis,hora puro sonho e devaneio,Amelie,me pego triunfando pois sou eu que passo por mim deixando pistas para serem escritas e reescritas pelas pontas dos dedos numa rapidez digna da loucura que procuro.Num lembro então,da hora exata que ouvi o crash do outro lado do mundo,ecoando dentro de mim,neste dia do qual eu falo que me dividi em duas,mas naõ...naõ digo partida ao meio,mas em duvida (acho que efeito do eco tão forte que a descarga do mundo tem jorrado com tanta clemência sobre minha consciÊncia)..não quero mais entrar em salas de filmes com publicos que não se decidem..serei ficção ou romance de uma vez por todas:acho que de tanto nentrelaço e voltas chego do ponto de onde parti,de mim,não menos densa nem menos flutuante que uma bexiga branca em fim de festa.Esse crash do qual me fizeram chacoalhar e acreditar existir e pemanecer mais forte não vai mais ficar.Declaro,serei Amelie,e se assistir ficção,será atrelado a à romance e sonho..E tantos irão se remoldar,não será menos se ouvirmos palmas e assovios no fim da sessão,num canto qualquer da cidade,numa noite dessas.Estou de volta,disse Amelie para Lewis..e quando ouvi isso me preparei para separar a briga e preparei o caos,a gritaria,que tão cedo não veio,o estranhamento foi desfeito..seriam amigas as duas,mesmo Amelie estando mais presente Lewis mataria suas bonecas de vez em quando,cortaria os cabelos..esse por si só é um acordo,e acorods são humanos..A espiral em sua subida eterna,eu observando,até onde será que vai,se tem uma cobra que nem está lá...será...Amelie Lewis saberá..

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

sem circo dói

Não,impossibilidades não me deixam tocar tão mais alto.Sempre houve aquele dia eterno,aquele dia que seriamos pra sempre não importando quem fossemos.E sempre olhavamos de uma forma em que ele fosse possível,passível.Sempre fui acompanhada de muitas historias ludicas das quais hoje me vejo tendo que me afastar numa triste combinação.É como se houvesse um crack e se eu fosse partida ao meio junto com todas as minhas historias e crenças de infancia de uma vez só.E eu me encontro então no elo perdido,perdida.,e vejo sem ter aonde ir.Sem solo.De fato de repente parece que nada do que pensei ser verdade existiu,e assim,sem ter para onde ir,ando em circulos constantemente,e me reencontro seguidas vezes,me pego até acenando pra mim,como se eu ja tivesse me isto antes,mas não..aquela nunca fui e diversas vezes não sou eu de novo porque me perco me procurando no aonde poderei vir a ser quem eu devo realmente ser.Se é que sou alguém,agora não posso afirmar,sou nada,meus sonhos se consolidaram.Ando porque teimo em andar,porque tenho pernas e não sinto que elas estão onde devam estar.O fluxo caótico da vida que me leva e tem me arrastado de forma estranha e me traz aqui,aonde estou,e de fato,perdida,perdida perdida,não existe um caos tão terrível nisso tudo..eu sinto que é um lugar onde devo exatamente estar e de alguma forma tentar absorver como posso disfazer um mundo que criei de forma tão ludica se desfazer assim,bem na minha frente,eu sem poder segurar,sem conseguir enxergar uma saída onde se possa voar e ser gente grande ao mesmo tempo,alguem que queira isso tb,e se num quiser tudo bem,fico bem..Do tempo ao tempo,que desconheço começo e partida e que me parte com sua realidade cruel.Nada de dor,é apenas uma vivencia que teimo em levar ao extremo,por desentender,ou por querer mastiga-la e saborea-la com maldade e sagacidade,a vida como ela é.Dor,calor,felicidade e lagrimas quando vem.Nunca vem por si só,vem de cara com muitas recordações e declarações esquecidas.Me perco porque o que me mostraram de ilusão e believes hoje me parece que nunca existiram,e assim minha cabeça logo avoa e perde o foco.Logo me acho.Em pouco tempo volto.E fico com uma noca concepção de realidade,que por deus seja o oposto disso tudo.Vai e vem.Nada tão grave.Passageira de um balanço emocional,que balança.E passa.