domingo, 29 de janeiro de 2012

INato

Dois mil é um ano bonito de se falar..Dois mil..e mili coisas que se sucederam a todos nós que devem ser faladas,outras que ficaram pra trás,das dezenas que por força maior nós engavetamos...e que por ali ficaram,na sombra do esquecimento que fizemos delas e elas da gente,dois mil e uma coisas que de repente num seriam revistas jamais.Todos temos lembranças,e de muitas algumas ficaram as perguntas de quem somos nós o que tiraram da gente,e se retiraram com a gente tanto tempo atrás com aquele abraço que sabíamos ser irretornável pela distância,pela confusão e pelas caixas deixadas empacotadas no chão da minha sala,lembro bem,talvez duas mil e uma pessoas tenham passado por isso também,quem pode dizer sobre tamanhas incertezas que o futuro nos trará.Engana-se quem diz que por um longo período,depois da quarentena de absorção,engana-se preferir manter os olhos fechados quando o sol teima em aparecer de forma iluminada e iluminando de uma outra perspectiva mais angulosa,mais delineada talvez.-"Eu sabia que esse dia ia chegar",eu penso comigo mesma.Num tom meio esquisito,percebo que muitos anos se passaram e mesmo a espera,que antes era de profunda e verdadeira esperança enraizada em minhas verdades,ela se tornara tão próxima quanto eu estou de você agora,como se a respiração,sentida de uma outra forma fosse a mesma de muitos anos atrás.Me sinto esquisita,numa espiral paradoxal,subindo como coisa que não tem fim numa proposta meio inteligível.Frente a frente o passado parecia não ter passado,mais parecia ter reciclado a nossa imagem e semelhança,me sinto com os pés,de novo na terra do nunca sem um sentido muito profundo para tudo isso.Eu simplesmente sabia que um dia esse dia ia chegar,dois mil e doze motivos para que isso acontecesse agora e não acontece agora.Sento,penso,não penso em nada e sei que nada é tão impermanente como a história da vida de qualquer pessoa,os dias são ilusórios,o amanhã que passa a não existir quando torno o meu hoje meu foco principal,today is the first day,borracha em tudo qu esucedeu pra vertigem que ataca a lembrança nada sólida,não existente,não atacar.-"Eu estou aqui."é o que tenho pensado,onde sempre estive.e de forma única abracei minha vida de forma a lidar com meu passado de forma explêndida,aprendendo a passar com ele também.Pieces.Dois mil pieces of me.Por saber do poder do universo,que conspira a nosso favor sempre quando abrimos e delineamos nossas fronteiras,sento e observo,calma...tudo como deve ser,natural,INato.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A menina que viu a Janela aberta

Ninguém nunca fecha nada de forma que não possa ser aberto novamente.Mas existem pequenas vielas deixadas no rastro da gente que só são encontradas por piratas,piratas que tem o mapa da alma da gente.O mundo ta ae de tal forma que todo mundo se encontra e reencontra diversas vezes navegando numa densa madrugada de palavras digitadas,um mar delas.É quando a gente se dá conta que todo o enredo "mundo"hoje não passa de uma grande linha cruzada indiretamente numa alta conectividade de siglas que se traduzem em laços e tentivas de abraços,daquele tipo raro,dos que vêm se tornando escasso...e a era digitalizada faz tempo vem desmoralizando a permanencia do "lado a lado" e sendo traduzida por web cameras já não muito privadas.Ainda assim,nessa atmosfera que vem se traduzindo mágica por sua expansão imediata e prática, um novo universo de sensações se criam pela afinidade e nos conduz a um outro que se torna próximo no instante do "enter".Está lá,no perfil do seu face book,onde vc se recria da forma como se espera se ver,e de uma segunda parte que absorve o que quer,e te adiciona:pronto,são novos amigos.De uns tempos pra cá,uma pirata invadiu meu blog fazendo das minhas catástrofes literárias fragmentos dela mesma,acabou se solidificando em mim como uma parte que se acoplava de forma exata.Em contraponto,na distancia do teclado,nada parece tão lógico,e sim mais uma sequência de coincidências e ideais se conectando de forma a fluir e desencadear uma grande amizade.Uma pirata que entendeu minhas partes que se recompunham em textos parte dela também,como um sinal para entrar na janela aberta da minha cyber vida.Do modo como se faz,logo sentamos no parapeito das minhas estreitas vilas emocionais e encontramos na escrita,muitos pontos que se fundiriam em outros pontos comuns.A literatura abrindo caminho da digitalização no começo de uma noite que precederá e se prolongará em parceria de forma tão profunda revirando e subindo á superfície em forma de bolha-criatividade,em sua forma crua e tão literária,tão paupável tão em comum vista de estados(que se diga tambem emocionais)tão distantes.Talvez,no fundo,o tempo esperava ancioso pela fundição,para que fossemos apenas uma num modo de ver de dois angulos uma era digital em comum.A menina estava na minha janela.Agora ela não estava sozinha.Ela viu que a janela estava aberta.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pela Pele

Não existe uma resposta exata quando perguntam sobre os motivos reais pelos quais escolhi e venho escolhendo lançar sobre minha pele muita tinta preta.Prefiro falar sobre irrealidades.A arte do tatuador é única..única por ser definitiva e definitivamente o que me atrai é a escolha certa do que você poderá dizer através da sua escolha.Passa a ser o que vc é.Indiferente aos olhares estranhos que são lançados por dezenas de pessoas que pouco nos conhecem,multidões de seguidores vem traduzindo suas histórias atravéz de seus poros,pessoas que podem ser lidas,pessoas que a gente tem aquela curiosidade de ver pelada,que por debaixo deve ser uma caixinha de suas próprias surpresas.E livres de julgamento, no meio sociedade tão hipócrita,crescemos como um time denominados "os pintados que não tem volta".De certa forma,acredito que escolher uma tatuagem seja tão importante quanto escolher a pessoa que vc ama,aquilo que vai estar contigo sempre,com uma diferença que se tratanto de humanos ainda temos o livre arbítrio de dar um pé na bunda e hasta la vista ,baby...A tatuagem fica.As minhas idéias vêm como uma estrela cadente,eu vejo uma a cada dois meses(e nesse pé a coisa anda rápido)mas quando me surge a imagem de uma frase ou um contorno de um desenho que está pra se formular,sinto um ápice de alegria,um calafrio,um pedaço de mim,minha história querendo ser literalmente expelida.Tingida.Tudo o que me contorna sou eu tempos atrás,ou num presente meio que instantâneo-coisa muito característica minha-eu apenos repasso o que eu tenho a necessidade de ver.O que faço,e que fique bem claro,apesar da tatuagem ser de uma exposução enorme,é para que eu me lembre pra sempre,para que se eternize em forma de arte para que eu nunca mais possa esquecer.Pedaços da minha história,tudo em detalhes,pequenas siglas que só fazem sentido pra mim.Nada no meu corpo é em terceira pessoa.o ego alheio nunca me interessou,e se isso um dia aconteceu,foi por esquecimento do outro de quem era eu.Cada um cria uma corporeidade muita específica e disso se trata esse mundo mágico onde um grande grupo se forma e nisso se encontra uma família unida por tinta.Colorida,retrô,pin'up,cadavérica,roqueira,old school,aquatica,lunatica,whatever..Um mundo visto através da minha pele pelo olhos de outra pessoa pode ser apenas tinta,pode ser coisa esquisita,uma escolha no meio de tantas outras.Eu sou resultado dos meus devaneios e no meu esquecimento rebato minha retina nos meus poros e relembro versões antigas de mim,relatos e segredos entre eu e meus desastres e acertos..
Nada muito caótico,num equilibrio entre gaiola aberta e passaro sem rumo eu sigo..
Pela Pele muita coisa é sentida..

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O porquê na Bahia sentir-se

Num tem disfarce.Impossibilito minha escrita se evito pensar no que me decorre num fluxo impulsivo.Até a Bahia se faz diferente,num toque como sempre tã lisérgico e colorido,assim sem pensar,ela se perde.E eu vi uma Bahia diferente de todas as outras que antes ja tinha visto,apaixonante,interna e mais minha.Peculiar.Muito mais musical de todas as outras que antes eu ja tinha estado e sentido....hum...desta vez tenho aquele delírio de certeza que todos nós buscamos somente o que está ao nosso limiye alcançar,ultrapassar aparede invisíveldos nossos limites sempre tão colocados em pauta é ir atrás do erro certo,a tela do cinema dos sonhos hoje passa um filme que vai rodar em cima do mar e olhando minha sombra projetada pela luz da lua cheia sabia estar no banco de areia certo:fila L poltrona 4 B.Lado esquero.E a Bahia te busca quando você vai ao encontro dela,viceral de certa forma,tão impermanente na sua rapidez de outra...ela te toca sobre o chinelo e queima seus pés por cima,como se piorasse ao sair correndo numa tentativa perdida de um alívio que num vai passar.
Com amigos,depois das lagrimas de aplaudo ao escutar o tilintrar do chorinho,num me guento e penso irônica:-e agora o carro(aquele que num me lembro onde esta)preciso pegar,num vou passar no teste do bafômetro,será...E já me vejo num surto de risada,uqase caindo ca daeira do bar,descalça numa longa fila esperando para assoprar o nariz de um jegue-militar.Se o jegue der um coice forte,pode subir na carroça,você tá de pileque!Se ele malandro abanar o rabo,segue andando,liberação imediata!Eu ainda do dessas...de ficar prosa misturando estrelas com a bohemia que brota de dentro da gente,e no relance do reflexo inato naturalmente pula de uma assunto pro outro pra escutar o coração pregado no peito da gente...Aa Bahia faz um bem.to voltando com areia no bolso e luz de presente...
Um mar dentro de mim..

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A moda (é) muda

As vezes,quando olho ao meu redor,penso em me esconder em baixo da primeira cadeira que vejo.Talvez quem me vê tenha a mesma sensação.Taqueopariu,a linha entre o bom senso e a vogue num tá bem definida..tá lá,exposto na edição do mês qual é cara que a mulherada tem que fazer,qual rebolado mais minhocoso que é a última linha em Milão;tendência rebatida na incoerência de quem a lê..é o negócio fica esquisito e num funciona,falta espelho e feeling na casa de muita gente.E a moda saiu pela culatra junto com a edição do mês passado...e segura a bomba que na próxima estação as passarelas pedem pra vc jogar teu armário fora assim,na maior discrição,tudo renovável,vamos mudar nosso humor como se muda a estampa e a textura que tampouco faz diferença do danado do vestido que no fim das contas até incomoda um pouco embaixo do braço(pra ser sincera).Num pode ser que grande parte da mulherada sem massa cefálica num goste de guardar aqueles velhos trapos molengas que a gente usa e reusa,olha e num se cansa de usar porque ja sabe o cheiro e tem a cara da gente.Ta ae:a tal da moda dita um ritmo,mais o que tenho visto por ae é gente se despersonalizando e vez de se aperfeiçoar.Acho que a grando idéia das gigantes editoras que ditam a moda mundial é essa:somar ao que vc é um pouco mais de sensates.Estilo ao seu estilo.Num é o que se passa por ae,pode chorar Anna Wintour.Essa é a tal,a mulher que dita e comanda a moda mundial-cacete,e deve precisar de ajuda a moça...ser editora chefe da vogue mundial deve ser meio ntraumático,pensa comigo..a mulher nunca vai saber se errou,o que vela escolhe vira moda-e tenho dito.Porra,deve ser frustante!!Ta aí o apelido dela de mulher de olhar de gelo-foda,num dá pra demonstrar muita festinha quando ela gosta de alguma coisa,a bicha analisa e passa a régua.Ae vem a bela dama do jardins e passa seu cartão na coleção ditada pela olhos de gelo sem se dar conta que a sua personalidade não necessariamente se encaixa no humor padrão da cara colega ditadora(porque é isso que ela é)e se veste que nem o abajur.Ta aí,se pudesse a moda saia gritando e dizendo:-não colega,se liga,olha bem isso num serve hein...é só olhar no espelho do bom senso..kkkkk..e nessa onda armários vão abaixo e o meu continua no mesmo lugar,quanto mais velhas as roupas mais eu gosto delas e mais furos minha amiga Anna nem sabe que tá dando porque ninguém tem coragem de falar pra ela...é,se a moda muda e começa a gritar num fica um pra aplaudir..kk..