sexta-feira, 10 de julho de 2009

De e Lícia... que dupla!

Sem título...já é um bom começo...
sem pé nem cabeça... um bom meio
Somos assim..começando sem começo uma historia que nunca terá fim, que é o princípio de reconhecermos no outro a loucura estabelecida em nós;é quando nos damos conta que não estamos sozinhos,vivemos numa loucura real. os milhões de abismos insistentes dançando debaixo da nossa delicada porém indestrutível ponte.E daí andamos pelo quarto perdidos,procurando sombras,espalhando fumaça,achando graça da moto que passa;e rima.Sempre rima.Entitulados perdidos e sem volta,achamos nosso título:os revolucionários perdidos que buscam a ida dos que não foram.E assim vamos indo. ...o rumo? claro como a água do nosso rio ...rio longe do resto, rio com nosso riso... risoto naquela casa, no lago onde o rio chega exclusivo, sem nada que não se queira, à beira da lareira ...quando o frio chega, perde o (f) e só sobra ...rio, o tal rio!
Sonhos e planos,devaneios.Cabelos brancos nascem..sinalizam o tempo passando desapercebido por nós.E rimos. Em rimas. Em risos rimados por sonho acordado, ...e algum poeta já disse que um sonho é só um sonho mas... que sonho junto é realidade.
porém... ai porém, ai a porra do porém... certos sonhos de liberdade para realizar os sonhos pedem que se dêm liberdades auto doadas que podem ser também doídas... dores passam,lembranças ficam.Irreal realidade que nos cerca e atrapalha,que confunde nossos impulsos que dizem que o certo é pulsar..Se me disser quem eu sou e pra onde devo seguir,eu sei...é pura malandragem. libertar-se para o sonho é abandonar realidades passadas, seguir um caminho deconhecido, mesmo o sonhado não é o conhecido. toda vez que penso erro.Berro. o fim.

Um comentário:

Unknown disse...

'toda vez que penso erro, berro...'espelho da humanidade. condicionamento e fixação na sabedoria ja instalada. prisão mental mundial. Não vale a pena ter pena de ninguem, e de repente sinto uma tristeza por aqueles que sabem de mais e sonham de menos.